sábado, 11 de julho de 2015

RUDOLPH FENTZ: O VIAJANTE DO TEMPO




Em 1950 algo muito estranho aconteceu. Um homem surgiu do nada no meu das movimentas ruas da Time Square e foi atropelado e morto. A roupa e objetos que ele possuía revelaram que ele parecia ser de outra época. Investigações revelaram que o homem era Rudolph Fentz, um homem que desapareceu misteriosamente em 1876! Seria ele um viajante do tempo? 

UM HOMEM ATROPELADO NA TIME SQUARE
Nova Iorque, EUA, onze e meia da noite em uma data indeterminada de junho do ano de 1950. Faz calor, todo mundo aproveita o bom tempo para passear pelas ruas ou desfrutar de uma das muitas atrações da cidade dos arranha-céus. Esse típico cartão postal americano se vê subitamente alterado por um fato insólito, algo fora do comum.

Entre a multidão se destaca um personagem estranho, com roupas elegantes mas antiquadas, como que saído de um museu, alterado, distraído, impressionado pelo que estava contemplando. Esse homem nem sequer sente o iminente perigo de caminhar entre os veículos que circulam rápidos pelas ruas próximas da Times Square. O inevitável acontece, o homem desorientado é atropelado e morre na hora.

Até aqui, poderia não ser mais que uma medíocre crônica de um acontecimento, infelizmente, bastante habitual em alguns lugares. O falecido pareceria um louco para alguns ou um bêbado, drogado ou um excêntrico para outros. O caso não passaria daí. Com certeza se perderia nas páginas dos jornais, depois de ter despertado momentaneamente a curiosidade mórbida de alguns leitores, com detalhes escabrosos, geralmente inventados inocentemente pelas testemunhas.

ROUPAS E OBJETOS ESTRANHOS
Pouco depois do trágico acontecimento, chegou a polícia para realizar o seu ritual de costume, inspecionando o cadáver, abrindo ata do caso, avisando aos forenses. Mas foi só examinar o finado para verem coisas que não se encaixavam e que pressagiavam algo mais que uma morte acidental. O até então anônimo personagem, de uns trinta anos de idade, jazia no chão vestindo:

- um longo casaco negro, de pano grosso pouco apropriado para o caloroso verão,
- um colete imaculadamente limpo
- e estranhos sapatos pontiagudos com fivelas de metal.

Se não fosse pelo trágico do assunto, seria motivo de risos porque aquele homem parecia ter saído de uma festa à fantasia... Suas roupas foram tiradas das névoas de um tempo passado.

No necrotério foi descoberto algo perturbador no incomum conteúdo dos bolsos de suas roupas:

- As roupas estranhamente não possuíam etiqueta
- Cédulas de banco muito antigas, mas em perfeito estado,
- Cartões de visita com o nome de Rudolph Fentz
- Uma carta dirigida ao mesmo nome com um endereço de Nova Iorque, datada de 1876.
  
A PROCURA DE SUA FAMÍLIA
Aquilo começava a tomar um aspecto sinistro, Rudolph Fentz era o falecido? De onde havia saído? Quem era esse personagem? A polícia tentou localizar os seus familiares procurando em todos os seus registros o nome que aparecia nos cartões de visita.

Ninguém com esse nome vivia na cidade, não apareceu nem sinal no endereço indicado pela carta, nem na lista telefônica ou tampouco nos registros dos seguros de saúde. Literalmente podia se dizer que aquele homem não existia, nenhum rastro foi encontrado para saber algo mais dele em Nova Iorque de modo que, sem mais o que fazer, os investigadores pediram ajuda à imigração. O nome soava um tanto germânico, assim que ele poderia ter vindo da Alemanha.

Depois da Segunda Guerra Mundial muitos alemães emigraram ao Novo Mundo, seria Rudolph Fentz um daqueles recém chegados? Depois de revirar muitos arquivos e gastar bastante dinheiro em chamadas telefônicas a consulados e a servidores públicos da Alemanha, Suécia e Áustria, não foi obtido absolutamente nada. Milagrosamente, poucas semanas após o acidente, descobriram o nome de Rudolph Fentz Jr. em uma velha lista telefônica de 1939. Seria essa uma boa pista? Lamentavelmente, ao ir ao endereço marcado na lista, informaram-lhes que ele havia falecido há bastante tempo com mais de setenta anos de idade.

UMA DESCOBERTA QUE REVIROU O CASO DE PONTA-CABEÇA
O tenaz servidor público Hubert V. Rihn, do Departamento de Pessoas Desaparecidas, localizou à viúva de Rudolph Fentz Jr. A declaração desta terminou por virar o caso de ponta-cabeça. Segundo a viúva, o pai de seu finado marido havia desaparecido sem deixar rastro lá pelo ano de 1876, quando saiu para passear e fumar um cigarro ao anoitecer, como costumava fazer habitualmente.

Nunca mais se soube dele. Rihn revisou os arquivos policiais do ano de 1876 para confirmar essa pista e o que descobriu lhe deixou muito nervoso. Em um velho relatório apareciam os dados do desaparecimento, tal e como a mulher havia relatado, mas havia algo mais. Uma pequena fotografia mostrava a figura do desaparecido, alguém idêntico ao homem atropelado na Times Square.

A partir daqui, a história de Rudolph Fentz se converteu no caso de "viajante no tempo" mais (repetidamente) "documentado", a incrível odisseia de alguém que saltou mais de setenta anos no futuro para aparecer no meio de Nova Iorque e morrer atropelado por um automóvel, uma máquina estranha para alguém do século XIX. Impressionante não é mesmo?

Esse texto é um embuste.
Um vídeo sobre o assunto...

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